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O mundo mudou, sem avisos nem preparações prévias. De um momento para o outro vimos a vida virada do avesso, num clima onde tudo é tão inseguro e incerto.

Fomos confrontados com perdas dolorosas e que continuam sem data para serem recuperadas. Muitas foram as mudanças e reajustes necessários a fazer no dia-a-dia para nos adaptarmos e “sobrevivermos” à realidade da situação atual.

De facto, aceitar a realidade dos danos provocados pela pandemia tem sido a tarefa mais difícil e desafiante para cada um de nós, já que esses danos são percecionados, muitas vezes, como irreparáveis.

O confinamento, o distanciamento físico, o aumento do desemprego, a crise económica, o medo e a incerteza no futuro, são alguns dos efeitos da pandemia que têm sido mais destrutivos na nossa vida.

Sentimo-nos, a esta altura, quase como se estivéssemos num processo de degradação e perda constante, onde cada luto é tão difícil e angustiante.

Estamos ainda um pouco atordoados, parece que por nós passou um tornado gigante que com ele levou inúmeras coisas, incluindo os nossos sonhos e projetos. E isto, naturalmente, causa dor, uma dor sem medida e com uma fé e esperança desacreditada.

No entanto, com todas as incertezas e inseguranças, é importante acreditarmos que temos ainda tempo para voltarmos a construir.

É preciso serenar o coração e acreditar que o caminho para a concretização dos nossos sonhos não foi encerrado ou bloqueado, tornou-se apenas um pouco mais longo.

E, apesar disso, temos que seguir em frente, porque o caminho faz-se caminhando e, se formos andando, estaremos cada vez mais perto da meta.

 

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