Orientação sexual

A orientação sexual é um elemento integrante da identidade humana que se identifica pela atração emocional e sexual que uma pessoa poderá sentir em relação a outra. Pode ser classificada em quatro dimensões distintas: heterossexualidade, quando existe uma atração por pessoas de género diferente; homossexualidade, quando existe uma atração por pessoas do mesmo género; bissexualidade, quando existe uma atração por pessoas de ambos os géneros; e assexualidade, quando não existe atração sexual por nenhum dos géneros.
Todas estas orientações constituem-se elementos da diversidade da sexualidade humana. Contudo, sabe-se que esta diversidade transporta, frequentemente, desafios provenientes do preconceito, discriminação e violência a que as minorias, pessoas com uma orientação sexual não heterossexual, estão sujeitas.
Impacto e Intervenção
Impacto Psicológico
Assumir uma orientação sexual diferente da “norma” poderá ser uma experiência causadora de grande sofrimento psicológico que, muitas vezes, leva as pessoas a negar e a esconder a sua verdadeira orientação sexual.
De entre os fatores de stress psicológico sentidos os mais comuns são:
- Medo de que a sua orientação sexual seja descoberta;
- Necessidade de esconder e inibir sentimentos;
- Menor facilidade em falar sobre os seus sentimentos sexuais, sobre namoro ou sexo;
- Temor de ser alvo de preconceito, discriminação e violência;
- Abandono, medo da rejeição;
- Possibilidade de perder redes de apoio: família e amigos;
- Isolamento social;
- Sentimentos de culpa;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Insucesso ou abandono escolar ou profissional.
Intervenção
Em caso de dificuldades persistentes e desconforto com a orientação sexual poderá ser crucial o recurso a uma intervenção psicológica. A intervenção realizada é afirmativa da orientação sexual em causa procurando ajudar as pessoas a reconstruirem uma identidade positiva e integrada, desenvolvendo a sua autoaceitação e promovendo o aumento da autoestima.
Além disso, pretende munir a pessoa de estratégias para lidar com o preconceito e discriminação, procurando, em última instância, o alcance de um maior bem-estar e de uma melhor relação consigo próprio e com os outros.
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